Desequilíbrio
Não sei em que
parte de minha história me enquadro,
Ou em que tanto
erro, para tanto ser penalizado.
De angústia em
angústia sigo a esmo
Mesmo em dor e
com sorriso sofrido.
Cansei-me das
antigas músicas
Que sempre
acompanharam meu pensar
E que motivam
meu escrever, que é um antiinflamatório,
Um mal
necessário que existe porque sofro.
Não mais me
governo embora ainda haja razão
Que me Faça
refletir e fazer diferente
De tudo que seja
desvario e loucura.
Que tanto amor é
esse que me desvia de um propósito
Sonhado a tanto
custo e esforço muito?
Amo sem calcular
as implicações
E dores
posteriores inevitáveis.
Lembro-me da
teoria das perdas,
Sem tanto pesar
e dor,
Pois tudo que
vivo é assim...
Tão leve,
passageiro e supérfluo.
Salatiel Pereira
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