Vale de
lágrimas
Amar-te é um
vale de lágrimas que não se encerra, nem se vislumbra o fim.
É ter-te em
bases tremulas; odiar-me a mim.
Ah, quanto viver
queria que abundasse
Nesses extremos
de amor descabido, em que a vida passe.
Sim! Passe lenta
ou livre, mas se vá de uma vez
Para que o amar
seja certeza e não talvez,
Em meio a
tamanha possibilidade
Que não se
mostra clara perante o peso da idade.
Que o vale se
esqueça das lágrimas
E seja somente
verde e lindo
Compondo versos
e rimas
Com esses
pensares que se vão indo.
P’ra longe de
mim ou de ti, mas que continue em mim
Sendo amor ou
amizade decretando o fim.
Salatiel Pereira
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