Jardim de flores amarelas
Sonhei há muito, com um jardim de flores amarelas
E com bancos de concreto a espera de mim.
Ainda penso nesse sonho de outrora,
Receando que já tenha acontecido,
Passado por mim, e ficado no passado.
Ponho a cabeça para fora de mim
E enxergo além dos dias cinzas
Em que a tristeza me rende,
Molhando meu rosto...
E posso projetar um sorriso
A despeito de todos os impedimentos,
Descontentamentos mil.
Embora seja antigo em mim
O jardim se mantém intacto
Para esperançar minha estrada,
Florir minha fatal jornada rumo ao nada,
Ao vazio do “ir para nunca mais”.
De onde não sei para não sei onde. Simplesmente ir.
Deixar-se ir por vontade para ver até onde vai
A força de uma vontade sincera.
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